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O ADN do Pasteleiro

Atualizado: 25 de fev. de 2019


Era mais um dia normal na Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão até o chefe de cozinha anunciar á turma que iria haver um concurso de pastelaria, fiquei entusiasmado com a ideia e procurei saber mais sobre o assunto. Tudo me parecida interessante e desafiador a mim e mais dois colegas.

Visto que a data de inscrição terminava nesse dia foi escolhido dentro dos três alunos e saiu-me a mim a sorte grande, mais feliz não podia estar. As ideias começaram a fluir, li e reli o regulamento para que nada me passasse e começou a partir daí a viagem pelos treinos para que tudo corresse como planeado.


 

A Pesquisa e os Treinos


O concurso relacionava a doçaria nacional com a sazonalidade dos produtos e o chocolate, ou seja, tínhamos um mundo inteiro para explorar!

Era algo que eu queria muito e considerando-me uma pessoa dedicada e focada naquilo que me motiva e que me faz feliz, foram diversas as etapas até chegar às sobremesas levadas a concurso.

A seleção dos produtos relacionados com a sazonalidade, os tempos de confeção, os métodos e técnicas a apresentar e os empratamentos foram tudo aspetos que sofreram fortes alterações desde do início destes testes.

Claro que o apoio e paciência dos formadores quer nas minhas escolhas quer nas provas dos testes contou bastante para o aperfeiçoamento daqueles pequenos aspetos que só quem está de fora é que nota.


 

O Concurso


O concurso, organizado no âmbito da Feira “O Chocolate em Lisboa” em parceria com o Turismo de Portugal e a marca de chocolates Valrhona, era constituído por um grupo de jurados de renome nacional da área da pastelaria e doze concorrentes das doze Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal.

Tínhamos de apresentar uma sobremesa empratada em honra do famoso Arroz Doce e um entremet em honra do tradicional Salame, tudo isto em cinco horas e apresentando no final seis exemplares da sobremesa empratada e dois entremets.


 

O que fica depois da experiência?


Apesar de não ter ganho o primeiro prémio considero isto como mais um “degrau” naquele que é o inico da minha carreira profissional. Não vejo isto como uma derrota, mas sim como mais uma etapa ultrapassada para continuar a fazer aquilo que mais gosto de fazer que é a pastelaria.

Dediquei muito do meu tempo á pesquisa e aos treinos para obter um trabalho que considerei consistente, este tempo que não foi perdido mas sim aproveitado ao máximo para reter a maior quantidade de conhecimentos.

Outro dos aspetos que retiro desta experiência é sem dúvida a confraternização. Sendo a pastelaria e a cozinha um mundo de partilha e de constate troca de opiniões e ideias, conhecer novos profissionais e futuros profissionais foi sem dúvida gratificante.


Estas experiências devem ser levadas a sério pois podem-nos abrir portas para um futuro brilhante. Voltava a fazer tudo de novo porque sinto que todo o trabalho depositado naquelas sobremesas foi bem empregue e depois de mergulhar a fundo neste assunto da pastelaria é que tive a noção de que a pastelaria é muito mais do que um simples bolo ou uma simples sobremesa, é uma Arte capaz de criar memórias afetivas nas pessoas com que partilhas as tuas obras primas.




Experiências que valem a pena porque:

A vida só é amarga se Tu quiseres !



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